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Escrito por Isadora Arantes Pinheiro
Atualizado 18 de Agosto de 2025
Índice
Circuit breaker é um mecanismo essencial no mercado financeiro, utilizado para interromper as negociações em momentos de alta volatilidade, evitando pânico e estabilizando o ambiente financeiro.
Em crises econômicas ou quedas abruptas, o circuit breaker funciona como proteção, dando tempo aos investidores para refletirem e evitarem decisões impulsivas.
Neste artigo, vamos explorar o funcionamento, a história e a importância desse mecanismo, além de entender como ele contribui para a confiança no mercado.
Principais pontos
O circuit breaker é um mecanismo de proteção que interrompe as negociações durante quedas abruptas, permitindo aos investidores tempo para refletir.
Sua principal finalidade é evitar o colapso do mercado, controlando o pânico e proporcionando um "resfriamento" para decisões mais ponderadas.
O circuit breaker já foi acionado em momentos críticos, como a Crise Asiática de 1997, a Crise do Subprime de 2008 e a Pandemia de COVID-19 em 2020.
O circuit breaker funciona de forma semelhante em várias bolsas, mas com regras e níveis de acionamento distintos, como no Brasil (B3) e nos Estados Unidos (NYSE e NASDAQ).
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O circuit breaker, ou interrupção temporária das negociações, é um mecanismo de proteção usado pelas bolsas para pausar as transações em períodos de alta volatilidade.
A principal finalidade do circuit breaker é evitar o colapso do mercado em quedas abruptas, dando aos investidores tempo para refletir e tomar decisões ponderadas.
O circuit breaker funciona como um "filtro" para o pânico financeiro.
Quando o mercado sofre quedas significativas, causadas por pânico ou especulação, o circuit breaker interrompe as negociações, reduzindo a pressão de vendas e resfriando o mercado.
A ideia central por trás desse mecanismo é evitar que decisões apressadas e impulsivas resultem em perdas ainda mais significativas.
Ao interromper temporariamente as negociações, o circuit breaker contribui para a estabilização do mercado, permitindo que os investidores reavaliem a situação e tomem decisões racionais.
Na B3, a bolsa de valores brasileira, o circuit breaker é acionado quando o Ibovespa, índice principal da bolsa, sofre uma queda acentuada.
O Ibovespa reflete o comportamento das ações mais negociadas no mercado brasileiro e é um dos principais indicadores da saúde financeira do país.
Quando esse índice sofre uma queda significativa, o circuit breaker é ativado para garantir que o mercado não entre em pânico.
O circuit breaker da B3 segue três níveis de ação, que dependem da magnitude da queda do Ibovespa:
Quando o Ibovespa cai 10%, as negociações são interrompidas por 30 minutos.
Durante essa pausa, os investidores têm a oportunidade de refletir sobre os motivos da queda e as perspectivas de recuperação.
Se a queda continuar e atingir 15%, o circuit breaker é acionado novamente, com uma interrupção de 1 hora.
Esse tempo adicional permite que os investidores reavaliem a situação mais profundamente.
No caso de uma queda superior a 20%, as negociações são suspensas por tempo indeterminado.
Esse é o nível mais crítico de volatilidade, e as negociações permanecem suspensas até que a situação seja resolvida ou que o mercado se estabilize.
Esse sistema de interrupções gradativas tem como objetivo controlar o pânico e impedir que decisões impulsivas resultem em danos ainda maiores ao mercado.
O circuit breaker foi criado com o objetivo de proteger o mercado financeiro durante períodos de grande volatilidade.
No Brasil, ele foi acionado em diversas ocasiões, refletindo momentos de crise e incerteza.
Abaixo, vamos abordar alguns dos episódios mais marcantes da história do circuit breaker no Brasil.
A Crise Asiática de 1997 teve um impacto significativo nos mercados globais, incluindo o Brasil.
A desvalorização das moedas asiáticas e a instabilidade política afetaram a confiança dos investidores e causaram uma queda nos mercados financeiros.
O circuit breaker foi acionado pela primeira vez na B3 (na época, Bovespa) para evitar que a volatilidade se transformasse em um pânico generalizado.
A crise do subprime, que teve início nos Estados Unidos, resultou em uma grande recessão global.
A falência de grandes instituições financeiras e o colapso do mercado imobiliário nos EUA causaram uma queda drástica nos mercados de ações.
Durante esse período, o circuit breaker foi acionado várias vezes, permitindo que os investidores tivessem tempo para se recuperar da enorme incerteza e refletir sobre os impactos de longo prazo da crise.
A pandemia de COVID-19 causou uma crise global de saúde e economia.
Com a incerteza sobre os efeitos da pandemia e as políticas econômicas a serem adotadas, os mercados financeiros sofreram quedas significativas.
O circuit breaker foi ativado diversas vezes para evitar que o pânico se espalhasse ainda mais e prejudicasse os investidores.
Esses eventos históricos demonstram como o circuit breaker pode ser uma ferramenta eficaz para evitar uma espiral de perdas e manter a confiança dos investidores durante períodos de extrema volatilidade.
Embora o conceito de circuit breaker seja amplamente utilizado em diversas bolsas de valores ao redor do mundo, os critérios e regras de acionamento podem variar de um país para outro.
Vamos comparar o sistema brasileiro com o dos Estados Unidos, um dos maiores mercados financeiros globais.
Como mencionado anteriormente, o circuit breaker na B3 é acionado quando o Ibovespa sofre uma queda de 10%, 15% ou 20%.
As pausas têm durações de 30 minutos, 1 hora e tempo indeterminado, respectivamente.
O objetivo é dar tempo para os investidores se recuperarem emocionalmente e tomarem decisões mais ponderadas.
Nos Estados Unidos, o circuit breaker também é acionado em níveis de queda do S&P 500, o índice principal das bolsas americanas. As regras nos EUA são as seguintes:
Essas regras demonstram uma abordagem mais gradual no mercado dos EUA, com pausas de menor duração e intervenções mais frequentes.
Quando o circuit breaker é acionado, os mercados passam por uma pausa temporária. Durante esse tempo, as negociações são interrompidas, dando aos investidores tempo para reavaliar a situação.
A resposta do mercado pode variar dependendo das circunstâncias que levaram à queda.
Em geral, o circuit breaker tem o objetivo de estabilizar o mercado e evitar que o pânico se espalhe. No entanto, as reações dos investidores podem ser mistas.
Alguns podem ver a pausa como uma oportunidade para refletir e tomar decisões mais cuidadosas, enquanto outros podem interpretá-la como um sinal de que a crise está se aprofundando.
O circuit breaker também ajuda a manter a confiança no mercado financeiro.
A existência de um mecanismo de proteção garante que o mercado não entre em colapso total e que os investidores tenham a chance de refletir antes de agir impulsivamente.
O impacto do circuit breaker nos investidores é significativo, pois ele oferece um período de respiro em momentos de grande volatilidade.
Esse tempo extra permite que os investidores reavaliem sua posição e ajam de forma mais estratégica.
No geral, o circuit breaker contribui para a proteção do mercado e a confiança dos investidores, mas também traz desafios para aqueles que operam em mercados de curto prazo.
O circuit breaker é uma ferramenta essencial para garantir a estabilização do mercado financeiro em tempos de alta volatilidade.
Sua importância não pode ser subestimada, pois ele ajuda a evitar o pânico financeiro, controlando a pressão de vendas e permitindo que o mercado se recupere antes de continuar a negociação.
Embora possa gerar incertezas no curto prazo, o circuit breaker contribui para a proteção do mercado financeiro e a preservação da confiança dos investidores.
Seu funcionamento e histórico mostram que o circuit breaker é essencial para manter a estabilidade do mercado em crises, evitando que o pânico afete os participantes.
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O circuit breaker interrompe as negociações em quedas abruptas para estabilizar o mercado e evitar o pânico.
Na B3, é acionado em quedas de 10%, 15% ou 20% no Ibovespa, com pausas de 30 minutos, 1 hora ou suspensão indefinida.
Evitar o colapso do mercado e dar tempo aos investidores para tomar decisões mais ponderadas.
Foi acionado durante a Crise Asiática de 1997, a Crise do Subprime em 2008 e a Pandemia de COVID-19 em 2020.
Sim, com regras diferentes, como nos EUA, onde é acionado com quedas de 7%, 13% e 20%.
Dá tempo para reavaliar a situação, evitando decisões impulsivas e promovendo respostas racionais.
Isadora Arantes Pinheiro
SEO Content Writer
Isadora é uma copywriter brasileira especializada em mercado financeiro e tecnologia. Com mais de 2 anos de experiência, ela combina profundo conhecimento técnico com uma abordagem estratégica, tornando conteúdos complexos acessíveis e cativantes para o público.
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