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Escrito por Isadora Arantes Pinheiro
Atualizado 04 de Novembro de 2025
Índice
Comprar ações pode parecer um desafio no começo, especialmente para quem nunca teve contato com o mercado financeiro.
Há plataformas novas, siglas desconhecidas e muitas opções de investimento. Mas a verdade é que esse universo está mais acessível do que nunca.
Você não precisa ser um especialista para dar o primeiro passo.
Com este guia, você vai entender como tudo funciona, desde o papel das corretoras até o momento em que a ação aparece na sua carteira.
Tudo com explicações simples, práticas e diretas, para que você possa investir com segurança e autonomia desde o início.
Principais pontos
Abrir uma conta em uma corretora é o primeiro passo para investir em ações.
Com menos de R$ 100, já é possível comprar ações na B3.
É essencial conhecer seu perfil de investidor antes de montar uma carteira.
Diversificação e estratégia de longo prazo ajudam a reduzir riscos e melhorar resultados.
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O mercado de ações é o ambiente onde empresas e investidores se encontram. De um lado estão as empresas que buscam dinheiro para crescer.
Do outro, pessoas como você, que querem aplicar seus recursos com a expectativa de retorno.
Quando uma empresa abre capital, ela vende pequenas partes do seu negócio. Essas partes são chamadas de ações.
Ao comprar uma ação, você se torna sócio daquele negócio. Se a empresa crescer e gerar lucros, você pode se beneficiar tanto com a valorização do papel quanto com o recebimento de dividendos.
Para entender o funcionamento da bolsa, é importante conhecer os principais agentes:
Investidores: pessoas físicas ou jurídicas que compram e vendem ações.
Empresas: companhias listadas que colocam suas ações à disposição dos investidores.
Corretoras: instituições que fazem a ponte entre você e a bolsa.
B3: a bolsa de valores brasileira, onde todas essas negociações acontecem.
CVM: a entidade que regula o mercado e protege os investidores.
A B3 é onde tudo acontece. Ela reúne as operações de compra e venda, garante a segurança das transações e mantém os registros de quem comprou o quê.
Cada ação possui um código chamado ticker, como PETR4 ou VALE3. Quando você envia uma ordem de compra no home broker, é a B3 que processa essa movimentação.
Você pode comprar ações por meio de corretoras de valores ou alguns bancos digitais. A principal diferença está na variedade de produtos, nas taxas cobradas e na experiência oferecida.
As corretoras costumam oferecer mais opções de investimento, plataformas mais robustas e acesso a relatórios e carteiras recomendadas.
Já os bancos digitais podem facilitar o processo para quem já é cliente, embora muitas vezes tenham um número mais limitado de ativos disponíveis.
Antes de abrir conta, vale comparar algumas características:
Taxas: corretagem, custódia, transferências.
Plataforma: facilidade de uso, suporte, estabilidade.
Ferramentas: gráficos, relatórios, recomendações.
Reputação: avaliações de outros usuários, tempo de mercado, presença no Brasil.
Diferente do que muitos pensam, não é necessário ter muito dinheiro para comprar ações. Algumas custam menos de R$ 10.
Com R$ 100 já dá para montar uma carteira com mais de um papel.
O mais importante é começar com um valor que você pode investir com regularidade, sem comprometer seu orçamento.
Agora que você já conhece os conceitos básicos, vamos ao que interessa: como comprar sua primeira ação na prática.
O processo de abertura é simples.
Acesse o site ou aplicativo da corretora, preencha seus dados, envie uma foto do seu documento e aguarde a aprovação. Em poucas horas, sua conta estará pronta para uso.
Com a conta ativa, transfira recursos via PIX ou TED para sua conta na corretora. Essa operação deve ser feita a partir de uma conta bancária no seu nome.
O home broker é a ferramenta onde você vai comprar e vender ações. Ele funciona como uma loja virtual de ativos.
Lá você digita o ticker da ação que deseja, define a quantidade, o tipo de ordem e envia a instrução.
Antes de escolher uma ação, estude a empresa. Leia relatórios, veja o histórico de resultados, compare com concorrentes.
Algumas métricas ajudam bastante: lucro líquido, receita, endividamento, dividend yield, retorno sobre patrimônio (ROE), entre outras.
Você pode enviar dois tipos de ordem:
Ordem a mercado: executa a compra pelo preço atual do papel.
Ordem limitada: você define o valor máximo que está disposto a pagar e a operação só acontece se o mercado atingir esse valor.
Depois de comprar, acompanhe o desempenho das ações.
Veja como os papéis se comportam, leia as notícias sobre a empresa e faça ajustes quando necessário. Ter disciplina e paciência é essencial para construir resultados no longo prazo.
Antes de investir, é fundamental entender todos os custos envolvidos para evitar surpresas e planejar melhor sua estratégia.
Muitas corretoras já oferecem corretagem zero para compra de ações. A taxa de custódia também foi eliminada por várias plataformas.
Ainda assim, é importante confirmar essas informações antes de abrir sua conta.
Se você vender até R$ 20 mil em ações por mês e tiver lucro, está isento de imposto. Acima disso, deve pagar 15% sobre o lucro.
O imposto não é retido automaticamente, você precisa calcular, emitir o DARF e pagar até o último dia útil do mês seguinte.
Dividendos são isentos de IR, mas os juros sobre capital próprio (JCP) têm retenção na fonte.
Antes de sair comprando qualquer ativo, dedique um tempo para entender o seu perfil e seus objetivos.
Ao abrir conta na corretora, você preencherá um questionário que define seu perfil. Ele ajuda a determinar quais produtos são mais adequados para você.
Conservador: evita riscos e prefere renda fixa.
Moderado: aceita algum risco em busca de melhores retornos.
Arrojado: está disposto a correr mais riscos para tentar obter lucros maiores.
Estabeleça metas claras. Você quer gerar renda com dividendos? Comprar um imóvel? Aposentar mais cedo?
Essas decisões influenciam sua carteira, o prazo dos investimentos e a frequência com que você irá rebalanceá-la.
Estude como o mercado se comporta, entenda o que influencia o preço das ações, como a economia, a política e os resultados das empresas.
A leitura de relatórios, livros e cursos pode te ajudar bastante nessa fase.
Evite colocar todo o seu dinheiro em uma única ação. O ideal é montar uma carteira diversificada, com ativos de setores diferentes.
Assim, você reduz riscos e melhora suas chances de retorno.
Existem várias formas de investir em ações. Veja as principais:
Buy and hold: compra ações de empresas sólidas para manter por anos.
Dividendos: foca em papéis que pagam bons dividendos, criando uma renda passiva.
Swing trade: operações que duram dias ou semanas, aproveitando movimentos de curto prazo.
Day trade: compra e venda no mesmo dia. Exige mais tempo, conhecimento e controle emocional.
Investir fora do Brasil é uma forma de diversificar ainda mais a carteira e se proteger de riscos locais.
BDRs (Brazilian Depositary Receipts) são recibos de ações estrangeiras negociados na B3. Exemplo: AMZO34 representa ações da Amazon.
Ações diretamente no exterior exigem conta em uma corretora internacional, com envio de dinheiro para fora do país.
Abra conta em uma corretora que opere nos EUA ou na Europa.
Envie recursos usando plataformas de câmbio como Remessa Online.
Acesse o home broker internacional e escolha os ativos.
Fique atento a taxas, câmbio e impostos.
Aprender como comprar ações não precisa ser um processo difícil. Com a informação certa e um pouco de prática, qualquer pessoa pode investir na bolsa de forma consciente.
O segredo está em começar com calma, entender seu perfil, diversificar e manter o foco no longo prazo.
Evite atalhos. Estude, compare, questione. Assim você terá mais segurança para construir patrimônio com inteligência e estratégia.
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Não existe um valor mínimo obrigatório. Com menos de R$ 50 já é possível adquirir ações de empresas negociadas na B3, dependendo do preço do papel.
Não. Qualquer pessoa física com CPF regularizado pode abrir conta em uma corretora e investir em ações.
Sim. A renda variável envolve riscos. Caso a empresa entre em crise ou o mercado passe por quedas fortes, o valor da ação pode desvalorizar significativamente.
As ações costumam aparecer na sua custódia em até dois dias úteis após a execução da ordem, no chamado prazo D+2.
Sim, desde que o mercado esteja aberto. A liquidez, no entanto, depende da procura pelo papel. Ações com pouco volume podem demorar mais para serem vendidas.
Sim. Se você estiver com as ações na data de corte definida pela empresa, o valor dos dividendos será creditado automaticamente na sua conta da corretora.
Isadora Arantes Pinheiro
SEO Content Writer
Isadora é uma copywriter brasileira especializada em mercado financeiro e tecnologia. Com mais de 2 anos de experiência, ela combina profundo conhecimento técnico com uma abordagem estratégica, tornando conteúdos complexos acessíveis e cativantes para o público.
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