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Escrito por Isadora Arantes Pinheiro
Atualizado 29 de Setembro de 2025
Índice
O short squeeze é aquele tipo de movimento que vira assunto nas redes sociais, faz o mercado tremer e deixa até investidor experiente de cabelo em pé.
Basicamente, ele acontece quando o preço de uma ação dispara de repente e quem apostou na queda dela precisa correr para recomprar os papéis.
Isso só aumenta ainda mais a alta, criando uma onda de volatilidade difícil de ignorar.
Se você está começando a investir, vale muito a pena entender o que é um short squeeze.
Esse tipo de situação pode render bons lucros se você pegar o timing certo, mas também pode causar prejuízos grandes se entrar na hora errada ou sem saber o que está fazendo.
Principais pontos
Quando os vendidos correm para recomprar ações, o preço sobe rapidamente e cria o short squeeze.
Ações com muitas posições vendidas e grande exposição online têm maior chance de disparar.
Oportunidade de lucro rápido vem acompanhada de perdas potencialmente grandes para quem entra despreparado.
Usar análise técnica, opções e controle emocional ajuda a aproveitar o movimento com mais segurança.
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O short squeeze acontece quando uma ação que tem muita gente apostando na queda começa a subir rápido demais.
Isso pega os vendedores a descoberto de surpresa e faz com que eles tenham que correr para recomprar essas ações, o que aumenta ainda mais o preço.
É uma reação em cadeia: quanto mais gente compra para cobrir a posição, maior fica a pressão de compra e o preço dispara.
É bem diferente da venda a descoberto normal, onde o investidor espera ganhar com a queda da ação.
No short squeeze, o cenário vira de cabeça para baixo: o preço sobe, os prejuízos aumentam e os vendidos se veem obrigados a sair da posição às pressas, muitas vezes porque a corretora faz um margin call, exigindo mais dinheiro como garantia.
Um short squeeze costuma acontecer em etapas e entender essas fases ajuda bastante a identificar esse tipo de movimento.
1. Zona de negociação normal No começo, tudo parece tranquilo.
O preço da ação segue dentro de uma faixa estável, e os traders que apostaram na queda (os famosos “vendidos”) se sentem seguros nas suas posições.
2. Início do squeeze (o famoso breakout) De repente, algo muda: uma notícia positiva, um resultado surpreendente, ou até um meme viral faz o preço da ação subir rápido. Isso pega os vendidos de surpresa.
3. Margin calls e corrida para recomprar As corretoras começam a pedir garantias extras.
Quem estava vendido percebe que precisa sair logo da posição e isso significa comprar a ação de volta. A pressão de compra cresce e o preço dispara de vez.
4. Squeeze ativo no talo A essa altura, o volume de negociações já está fora do normal.
A mídia começa a falar sobre isso, novos investidores se empolgam e a alta ganha ainda mais força. Vira um efeito bola de neve.
5. Topo e correção Quando muita gente entra atrasada e a empolgação começa a cair, o preço estagna ou despenca. Quem comprou no topo pode acabar amargando prejuízo.
No geral, um short squeeze começa com um susto e termina com uma mistura de lucro para alguns e dor de cabeça para outros.
Para que um short squeeze aconteça, alguns ingredientes precisam estar no “caldeirão”. E quando eles se juntam, o resultado pode ser explosivo.
Quando uma empresa tem poucas ações circulando no mercado, qualquer aumento na demanda já causa impacto.
Se muita gente começa a comprar ao mesmo tempo, não há oferta suficiente e o preço dispara.
Isso acontece porque quem está vendido não consegue recomprar facilmente, e a pressão de compra sobe como um foguete.
Hoje em dia, um simples tweet ou post viral pode movimentar milhões de pessoas.
Basta um influenciador comentar sobre uma ação, ou um fórum como o Reddit começar a “hypá-la”, para que uma multidão entre comprando.
A sensação de que “todo mundo está ganhando” acelera ainda mais o movimento.
Quando os vendidos percebem, já é tarde: o preço subiu demais e eles precisam correr para recomprar, gerando o clássico efeito bola de neve.
O clássico. Usuários do Reddit se uniram e forçaram grandes fundos de investimento a recomprar ações da GameStop.
O preço foi de US$ 20 para mais de US$ 400 em poucos dias. Um verdadeiro terremoto em Wall Street.
A Porsche comprou uma parte enorme da Volkswagen, e de repente, quase não havia ações no mercado.
Os vendidos ficaram sem saída e tiveram que comprar a qualquer preço. Por um tempo, a VW foi a empresa mais valiosa do mundo.
É só um joguinho viral, mas serve como metáfora. A comunidade inflou o valor do “ativo” com base em emoção pura.
Isso mostra como uma massa digital desorganizada pode impulsionar movimentos irracionais, como num short squeeze real.
Um short squeeze pode parecer uma oportunidade de lucro rápido, mas não se engane: esse tipo de movimento também vem carregado de riscos, especialmente para quem não está preparado.
As ações envolvidas em um short squeeze costumam ter oscilações absurdas. O preço pode dobrar em poucas horas e, logo depois, despencar com a mesma velocidade.
Para quem não sabe a hora de sair, essa montanha-russa pode acabar mal.
Investidores que entram tarde, quando o movimento já está no auge, correm o risco de comprar no topo e ver o preço desabar.
E o pior: muitas vezes isso acontece em questão de minutos, antes mesmo de dar tempo de reagir.
Se você estiver vendido e a ação subir demais, a corretora pode exigir mais garantias para manter sua posição.
E se você não tiver saldo suficiente, ela encerra sua operação automaticamente, com prejuízo. É o famoso: ou cobre a margem, ou está fora do jogo.
Quer tentar antecipar um short squeeze antes que ele exploda?
Embora não exista uma fórmula mágica, alguns sinais ajudam bastante a enxergar o que pode estar prestes a acontecer:
Quando uma grande parte das ações em circulação está vendida, isso indica que muitos investidores apostam na queda.
Se o preço começar a subir, essa galera vai correr para recomprar e aí que mora o perigo (ou a oportunidade).
Esse indicador mostra quantos dias seriam necessários para os vendidos fecharem suas posições, com base no volume médio diário.
Quanto mais alto for esse número, mais difícil será sair rapidamente, o que aumenta o risco (e o tamanho) de um squeeze.
Um aumento repentino no volume de negociações pode sinalizar que algo está acontecendo nos bastidores. Quando o volume cresce muito sem motivo claro, vale ligar o radar.
Notícias positivas, balanços surpreendentes, rumores de aquisição ou qualquer novidade que mude a percepção sobre a empresa podem acender o pavio de um squeeze.
Se o papel começa a virar meme, subir nas hashtags do X (antigo Twitter) ou ganhar threads animadas no Reddit, a chance de um movimento coletivo aumenta.
E quando muita gente compra ao mesmo tempo, o preço dispara.
Dica de ouro: Jamais entre em um short squeeze com tudo o que você tem. Trabalhe com capital controlado, defina um limite de perda e saiba sair quando for a hora.
Nesse jogo, quem exagera acaba saindo machucado.
Se você quiser tentar surfar a onda de um short squeeze, saiba que dá para fazer isso de maneira mais estratégica, tanto para lucrar quanto para se proteger.
Para quem quer aproveitar o movimento:
Você entra no meio do movimento e define com antecedência onde pretende sair, para não virar estatística de quem comprou no topo.
Elas permitem lucrar com a alta, mas com um risco controlado: se der errado, você perde só o valor que pagou pela opção e não todo o capital.
Com um stop-loss bem posicionado, você entra com mais segurança.
Para quem está vendido:
Hoje, o que acontece nas redes sociais pode mudar o rumo de uma ação em questão de horas.
Plataformas como Reddit, X (ex-Twitter), Discord e YouTube viraram palco de movimentos organizados, ou pelo menos barulhentos o suficiente para impactar o mercado.
O short squeeze é um dos fenômenos mais intensos do mercado financeiro. Ele mistura pressão de compra, corrida contra o tempo, redes sociais e muita emoção.
Para alguns, pode ser uma chance de lucro rápido.
Para outros, um caminho direto para perdas sérias, principalmente se entrar no jogo sem entender as regras.
Dá, sim, para lucrar com um short squeeze. Mas é preciso estratégia, análise e, acima de tudo, controle emocional. Entrar no hype sem preparo é o erro mais comum e o mais caro.
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É quando o preço de uma ação sobe tão rápido que obriga investidores que apostaram na queda (vendidos) a comprá-la de volta às pressas, o que gera ainda mais alta.
Fique de olho em sinais como: alto volume de ações vendidas a descoberto (short interest acima de 20%), aumento repentino no volume de negociações e presença de hype nas redes sociais.
Não. O fenômeno em si é natural do mercado. Porém, manipulações coordenadas ou uso de informações falsas para inflar preços podem ser investigados por órgãos reguladores.
Sim! Muitos investidores ganham comprando ações ou opções de compra no início do movimento. O segredo é saber quando entrar e principalmente, quando sair.
Dois casos icônicos: Volkswagen em 2008 (quando se tornou a empresa mais valiosa do mundo por alguns dias) e GameStop em 2021, impulsionada por usuários do Reddit.
Não. Criptomoedas e até commodities podem passar por movimentos parecidos, especialmente quando há alavancagem e posições vendidas em excesso no mercado.
Isadora Arantes Pinheiro
SEO Content Writer
Isadora é uma copywriter brasileira especializada em mercado financeiro e tecnologia. Com mais de 2 anos de experiência, ela combina profundo conhecimento técnico com uma abordagem estratégica, tornando conteúdos complexos acessíveis e cativantes para o público.
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